terça-feira, 16 de outubro de 2007

Web 2.0.

Um novo meio para democracia
O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web.. No jornalismo participativo o conteúdo de textos, imagens e sons podem ser produzidos por cidadãos comuns. Essa tendência ganha força a partir do surgimento de ferramentas de edição, popularização dos celulares com câmeras digitais e outras NITCs.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha constatou que 42%, dos 49 milhões de brasileiros que usam a internet, publicam conteúdo próprio na rede. Outro levantamento, desta vez realizado pela Intel, mostra que, dos 170 milhões de blogueiros do mundo, 5,9 milhões são brasileiros. É importante questionar sobre a qualidade das informações da web, uma vez que os internautas passam de espectador a produtor. No jornalismo essa questão é ainda mais complexa já que a credibilidade é inerente a atuação do jornalista. As facilidades que a internet possui são incontestáveis, no âmbito da comunicação faz com que o profissional que não esteja apto seja colocado fora da concorrência no mercado de trabalho. Para
Andrew Keen um dos maiores críticos sobre a web, a internet nivela a produção e piora a qualidade da informação.
A web 2.0 permite discutir e atribuir um outro sentido a democracia. Exemplo são os ciclos de lançamentos de programas. Que são corrigidos, alterados e melhorados o tempo todo, e o usuário participa deste processo dando sugestões, reportando erros e aproveitando as melhorias constantes. A idéia do jornalismo participativo, ou jornalismo cidadão, é a de que o cidadão comum, o leigo sem os conhecimentos técnicos da prática jornalística, possa participar da produção de notícias, criando seus próprios textos. Os blogs apareceram há uns 6 anos como alternativa amadora para os grandes portais de noticias. É imprescindível ressaltar que o que esta mudando não é o jornalismo, mas sim a forma de comunicação.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Mídia Alternativa

Novos elementos da Mídia Alternativa

As mídias alternativas são todas aquelas que não caracterizadas dentro dos padrões das mídias tradicionais ( jornal, revista, televisão, rádio e outdoor). A informação é um elemento essencial a vida moderna. Os elementos da mídia alternativa democratizam a produção da mídia, tendo em vista a disparidade social, econômica e cultural da população.
Existe no Brasil o Centro de Mídia Independente ( CMI) que possui aproximadamente 400 voluntários trabalhando com o objetivo de ajudar na produção independente da mídia. Os projetos são muitos. No impresso são produzidos os jornais postes, que levam a noticia para quem não tem internet. Também faz parte do projeto um jornal periódico chamado "Ação Direta" que leva análises mais aprofundadas sobre temas para um público mais amplo.
Uma grande vantagem das mídias independentes é por não serem controladas por grandes grupos de comunicação, sendo assim não possuem caracteristicas ideologicas das mídias corporativas.
A mídia independente surgio no periodo da ditadura militar com grupos que vendiam obras com temas desde a ecologia ao direito de fazer poesia marginal. As publicações eram vendidas de mão em mão ou por intermédios das bancas de jornais. O PASQUIN foi um dos importantes meios independentes, um jornal que mostrava sua indignação sobre a falta de algo que é fundamental na vida de todos: a liberdade.
Os jornais caracterizados pela liberdade de expressão possuem o editorial e algumas poucas seções para expressar a opinião do jornalista, que na verdade pouco importa, porque o que realmente é divulgado é a opinião da empresa. As mídias alternativas podem ser uma alternativa de dar a voz aos profissionais sufocados pelos interesses econômicos e políticos.